sábado, 22 de outubro de 2011

"As pessoas têm muita expectativa por eu ser filha do meu pai"




Seis casamentos deixaram um lastro de cinco filhos para o cantor Fábio JrCleo Pires, 29 anos, atriz, é a primeira. Tainá Galvão, que se lança como cantora aos 25, é a segunda, seguida pela cavaleira Krizia (Kika), 23, e o também cantor Fiuk, 20 anos. E ainda tem o pequenininho, Zaion, de 2 anos e oito meses.

Tainá tem um quê da Cleo, sua irmã só por parte de pai, e traços que também lembram Fábio e Fiuk, irmão de pai e mãe. Com 1,60 de altura, ela parece ter encontrado o caminho da felicidade: quer cantar também. “Eu amo isso, mas demorou para eu decidir. Tentei cinco faculdades (publicidade, gastronomia, direito, design de interiores e psicologia), fiz curso de teatro na escola Célia Helena e com o Beto Silveira, me testei para ver o que queria. E vi que só seria feliz se cantasse.”
A família de artistas estava ao seu lado. “Meu pai sempre me apoiou, sempre falou que a gente tem que fazer o que gosta.” Ela já foi noiva, morou junto, terminou o noivado um ano e meio atrás. “Não estava mais dando certo”. Agora está começando um namoro novo, mas o momento é mesmo de flertar com a câmera.
Tainá recebeu iG Gente na casa do pai, que fica em condomínio de luxo, em Tamboré, São Paulo, vizinha do condomínio em que mora com a mãe, a artista plástica Cristina Kartalian. Confira o bate-papo...
  
iG - É difícil ser filha do Fábio e irmã da Cleo e do Fiuk?
Tainá Galvão
 – As pessoas têm muita expectativa por eu ser filha do meu pai. Aí a Cleo é famosa, meu irmão é famoso, todos esperam que eu seja também. O olhar é mais crítico. Não sinto cobrança por parte da família. Meu pai sempre me deixou livre até que uma hora ele deu um basta. Trabalhei com design de interiores e encontrei um trabalho bom numa corretora de valores. Então ele disse: “Agora você vai me ouvir. Você tem de cantar, é um dom que Deus te deu.”
iG – Você ainda não é famosa, mas conhece bem a fama. O que você acha que tem de bom e de ruim em ser famoso?
Tainá Galvão
 - As pessoas vêem só o glamour, mas é muito trabalho. Por um lado, é uma vida muito solitária, porque você viaja bastante. É muita exposição, muito assédio, é difícil de entender porque a fã fica tão louca. Desde pequena eu vi o assédio das mulheres com o meu pai, agora vejo com o Felipe. Até minhas amigas dão em cima do meu irmão. Saio bastante com a Cleo, e tem sempre alguém atrás, em todo lugar que ela vai todo mundo fica olhando, comenta. E ela é muito reservada, gostaria de manter a distância. 


iG – Como você acha que vai lidar com o assédio quando chegar a sua vez?
Tainá Galvão
 - Estou começando agora e acho tudo muito bonito, as fãs do meu pai são muito fieis e me acolheram, me dão carinho. A mesma coisa aconteceu com o Felipe. As fãs cuidam da gente. Transferem o sentimento. Assistem tudo, pedem na rádio, vão aos shows.
iG – Como foi crescer em uma família em que a música fazia parte do dia a dia?
Mas tem o outro lado: ainda não me reconhecem na rua, mas só de eu começar agora, já aparece um monte de cara atrás, de amiga com inveja. Aparecem mil coisas.
Tainá Galvão - A gente senta para conversar todos os dias e fica até de madrugada. Eu e o Fiuk já compusemos juntos, mas é mais conversa agora. Meu pai tenta falar muito sobre a carreira. Ele toca violão, o Felipe canta, eu canto...

iG - E como é sua relação com seus irmãos?
Tainá Galvão
 - Na verdade, eu era muito mandona quando criança. O Fiuk falava: “Quando eu crescer, você vai ver!”. Eu era assim com todos os meus irmãos, menos com a Cleo, que eu via menos. Ele cresceu pedindo muito conselho e, a partir do momento em que começou a morar com o meu pai, criou mais independência. Ele é supermaduro. A gente se dá muito bem.

iG – Você mora com a sua mãe?
Tainá Galvão
 – Sim, somos todos vizinhos. Minha mãe é impressionante, é a melhor mãe do mundo, sempre esteve do meu lado. Já fiz muita coisa como modelo, eu era agenciada pela Elite Models e fazia muito teste, trabalhava, fazia faculdade. Aí minha mãe começou a mostrar pra mim o caminho de volta. Para eu ser eu quem era.


Fonte: iG

Tainá Galvão: "Gosto de homem que é homem. O Caio Castro é lindo"



Batizada na igreja católica, de ascendência armênia por parte de mãe, a artista plástica Cristina Karthalian, a cantora Tainá Galvão acredita em sinais e acha que nada na vida é por acaso. A filha de Fábio Jr. e irmã de Cleo Pires e Fiuk reza muito para Deus, respeita o budismo e o espiritismo, mas na hora do sufoco recorre a uma receita caseira, que aprendeu com o seu pai: banho de sal grosso e alecrim.





iG – Você fala muito “Fica com Deus”, “Vai com Deus”. Você é religiosa?
Tainá Galvão - 
Fui batizada em igreja católica, a família da minha mãe é armênia, gosto muito de espiritismo, budismo. Também nisso sou muito parecida com meu pai. A gente reza o dia inteiro, faz sinal da cruz, diz amém. Tem uma frase que a gente diz: “Assim seja, amém, amor”. Eu fiz um adesivo com ela e coloquei na cabeceira da cama do meu pai. Na hora do sufoco, eu sigo outro conselho que recebi dele: tomo banho de sal grosso e depois de alecrim, que ele me ensinou a fazer.
iG – É para te proteger?
Tainá Galvão
 – Eu andava quebrando muito vidro e falam que quebrar vidro é mau-olhado. Isso começou a acontecer quando eu comecei a aparecer mais. Então eu tomei banho de sal grosso e depois de alecrim. Também tenho um crucifixo que foi benzido em seis lugares do mundo. Sou muito ligada nisso.
iG – Você tem namorado?
Tainá Galvão
 - Então, agora eu tenho, estamos juntos há três meses, é meio cedo ainda para falar. Ele é o tipo de homem que eu gosto. Eu já fui noiva, ficamos juntos três anos, chegamos a morar juntos durante um ano e meio. Não estava mais dando certo e eu terminei. Eu sou muito apaixonada, quando me apaixono é muito intenso, muito forte. Não queria passar por isso agora, mas a gente não manda no coração. Da minha maneira, eu já amei muito.


iG – Quando você está a fim, você vai à luta? Ou espera o homem chegar?
Tainá Galvão
 - Não tomo a dianteira. Homem tem que ser homem, mulher tem que ser mulher. Eu gosto muito de homem seguro, de homem que é homem mesmo. Acho o Caio Castro lindo.

iG – O que você vê quando olha para você mesma?
Tainá Galvão
 - Sou uma pessoa muito intensa, eu sofro muito, sou muito feliz, dou muita risada, choro muito. É muito forte, acho que eu puxei isso do meu pai. Já tive de cortar amizades de longos anos que estavam me fazendo mal. E estou mais segura agora, passei da minha fase de insegurança.


iG – Você planeja gravar um CD?
Tainá Galvão
 – Ainda estou estudando repertório, melodia, mas ainda não entrei em estúdio. Só participei de alguns shows com o meu pai. Como eu sou muito intensa, tem muito sentimento que não consigo descrever, por isso sou tão apaixonada por música. Meu sonho é conseguir passar para alguém a plenitude que sinto quando ouço uma música que me toca. Nem consigo explicar, de tão forte que é.



iG – O que significam as suas tatuagens?
Tainá Galvão
 - Tenho um coração alado no pé e duas estrelas nas costas, a libélula e a palavra destino no pulso e o símbolo do “om”, o primeiro som do universo, também nas costas. Eu sinto muitos sinais. Acho que nada é por acaso. Teve vezes em que eu estava muito mal e perdida, rezava muito para Deus me ajudar e entrava uma libélula no meu quarto. Foram três vezes em que eu estava muito desesperada, em situações diferentes, e ela apareceu. A estrela é o significado do meu nome, “primeira estrela da manhã”. Tatuei duas porque não gosto de ficar sozinha.


Fonte: iG